sexta-feira, agosto 29, 2008

Contraposições

Coisas que me fazem entrar em crise:

Trocar de emprego;
Ler blog's vizinhos quem nem imaginam que eu estive por lá;
Mudar o tema da mono e a linha de interesse;
Discutir ética, cidadania, freud, habermas, foucault;
Escutar o disco de 1996 do belchior;
Trabalhar com o indesign.

Coisas que fazem com que eu me sinta bem:

Trocar de emprego;
Ler blog's vizinhos quem nem imaginam que eu estive por lá;
Mudar o tema da mono e a linha de interesse;
Discutir ética, cidadania, freud, habermas, foucault(...);
Escutar o disco de 1996 do belchior;
Trabalhar com o indesign.


Tava eu aqui invejando textos alheios. Ainda não descobri uma maneira enérgica de agir comigo para que meus textos não tenham uma significação tão pessoal. Um dia reduzo meus ai's, estimulo minhas críticas, expelo contraposições à politica, bombardeio idéias e ideais. Por hora, entrego-me ao egocentrismo e à autoafirmação. Mesmo contra-vontade, admito que no momento é tudo que tenho a oferecer.

quarta-feira, agosto 20, 2008

Plin**

E me descubro jornalista.
Ao papel que reneguei, torci o nariz, fiz pouco caso
Agora aqui, à frente desse computador,
contrario
e me deleito com os usos e desusos do verbo.
Num ato praticamente automático, depronto
ligo à luz da uma sala escura,
sopro vida à larvas,
faço delas borboletas atraentes e coloridas.
Me vendo.
Ora pois, quem de nós interessaria-se por larvas?
tão brancas, intediantes e fechadas...
Por mais vulneráveis que sejam,
ão de convir,
que as borbolestas são mais sedutoras
mais reluzentes!
e se sedutor não for, de que vale tanto esmero.
Caso contrário, prefiro nem entrar na sala
deixo as luzes apagadas.
Aí me dirias que esse é meu declinio ao visível
pois que seja.
declaro, claramente, preferência.
O voô leve, colorido, reluzente, da borboleta
ao marasmo introspectivo da pálida larva.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Soneto Obsoleto

É como se fosse a remissão dos meus pecados
O alivio da minha alma
a redução da minha cruz
O meu cruzar de dedos.

O ponto final é cacofônico
Ressoa tanto, quanto o bater dos sinos da catedral
Cada badalo atinge as paredes do peito
A mesma dor que machuca, leva embora angústias, mágoas e incertezas

Se outrora fiquei sem chão, agora sinto pisar em terra firme
é como se tudo fizesse sentido
é como se, agora, tudo eu estivesse sentindo

É paz e guerra ao mesmo tempo
Dor e alívio para a mesma ferida
Sopro divino


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Dentre as minhas verdades, essa foi a qual eu mais tentei fugir. Hoje eu posso admitir. Hoje eu vou conseguir dormir. Como no filme: Boa noite, boa sorte.

exchange or not exchange

O que é que me prende?
- I dont know!!!

Eu sei... todo mundo sabe... tudo que me desagrada, que me repele, que me desprende, mas na hora H eu sempre titubeio. Não sei se é o certo pelo duvidoso, o mais pelo menos, os apegos, os desapegos e seus pontos de interrogação... ai Caramba... Eu pensava que seria mais fácil... temo que haja caras tortas... surpressa é certo que vai haver... mas... mas... ai... que aflição!

e se meu passo for infalço?
Malditos tombos que sempre nos deixam ressabiados!

muito aflita!
de verdade



segunda-feira, agosto 11, 2008

Coisa de Novela

Eu sempre disse que a Donatela era do bem!
sempre disse!!!














segunda-feira, agosto 04, 2008

one time, please



H
oje queria contar para as paredes, as tantas coisas do meu coração, como diria Marisa Monte.
Mas fato é que diferente dela tem me faltado tempo para caminhar nas horas, e fazer tantas descrições e reflexões sobre minha vida, meus amores, minhas novas invenções...
Queria dizer as paredes, que enfim me matriculei.
Além disso, me alegraria contar os tantos causos e percepções sobre o 'trampo' para a coca- e sobre isso teria muitas coisas para contar-, mas é que ele somando ao estágio, a volta às aulas e a tv ovo, compõe os quatro fatores que têm preenchido bem meu tempo... Sobra-me, ultimamente, apenas os intervalos para bolar novos planos para dominar o mundo.
Ou para, simplesmente, justificar tanta ausência virtual..ou ouvir chico, ou ler galeano, ou só para dizer a agosto, que nem me venhas com essa de mês de desgosto... ora pois, esse papel outros meses cumpriram bem...
agora é hora de carnaval fora de época!!
e devo dizer que posso até sentir vivido no vento, um cheirinho bom de pão de casa, de bons amigos, de coisas legais, de vida boa, de gente nova, de velha vida nova!

bem faceira!!




"...Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia..."
[chico buarque]

please, one moment