quarta-feira, junho 17, 2009

À você, esmeralda

Logo que entrei na faculdade, era uma das adoradoras do estilo talk show, usado no Programa do Jô. Aliás, era doida, fanática, apaixonada pelo programa do Jô. Depois da faculdade...da vida de adulto...dos horários comprimidos e afazeres diversos, abandonei o vicío... perdi o interesse e desencantei do jô. Como inegávelmente a vida da gente é ciclíca... cá estou eu de novo... fazendo do gorducho lá, minha companhia da madruga... Hora adorando ele, hora odiando o jeito arrogante e as perguntas impertinentes... mas com ele, sempre! Numa relação quase que de amor e ódio, mas que tem me proporcionado bons momentos e boas descobertas, sem dúvida.

Há duas semanas atrás, ou quase isso, um programa com duas entrevistas massas. A primeira, uma alegre descoberta. António Zambujo. O cara definitivamente é foda. Um portuguesinho, charmoso, querido, fofo e dono de uma musicalidade de derreter qualquer coração. Isso deve ser porque nas referências dele, nada mais são do que Tom Jobim, Caetano Veloso, João Gilberto, Tom waits, Ivan Lins, Roberta Sá. É simplesmente fantástico! Um cigarro, uma taça de vinho e o som dele, alivia qualquer alma... eleva qualquer espirito... Cessa qualquer pranto...é lindo!!

A segunda entrevista; Selton Mello... nem precisa falar muito mais. O johnny, que já foi caramuru, cherou ralos e fugiu da policía britânica, participava do programa para conversar sobre sua filmografia, suas dublagens, sua carreira e contar dos novos lançamentos. Dentre eles, A erva do Rato, filme de Júlio Bressane. Sobre esse último vou me dar ao luxo de falar em um outro momento, já que, fiz parte da nem tão seleta platéia de pré-lançamento do longa, no 13º Festival Audiovisual do Mercosul.

Hoje mais um entrevista massa: Heloisa Perissé. Vou confessar, nunca me impressinou muito... aliás... não tenho o hábito de ficar pagando pau para ator ou atriz, mas abri uma excessão hoje quando optei por falar do Selton e da Heloisa... Inclusive, foi ela quem me fez vir escrever... Ela e toda a passionalidade dela, todo o não racionalizar dela. Na conversa com o gorducho, a Lolô falou dos seus excessos. E foi justamente por isso que eu me encantei por ela. Minha adoração por gente excessiva, impulsiva e visceral. Sem meias palavras, ela falou da sua ex-compulsividade por doces, meio ex-compulsividade por bebidas e compulsividade nas atitudes. Que máximo.

Dentre as frases fortes da bonita, "comigo não tem esse negocio de pouquinho, de leve, ou light, comigo é por inteiro, é tudo e aos montes" e também "Eu como! Como tudo, engulo, devoro, como tudo. Mas sabe o que é não gosto de nada aos pouquinhos...nem comedido, ou dosado". Ou ainda "É, eu já nem enfio o pé na jaca mais, eu coloco a pantufa... antes de sair de casa eu visto minhas pantufas de jaca...". A frase da fran cocco, que eu e a Lolô, sem menor pudor nos apropriamos... E é o máximo. O máximo como a passionalidade da Heloisa. Como é um máximo exagerar... e depois ver que exagerou... mas e daí? Se é para viver, que seja ao máximo!!

sem frescuras, sem covardias, sem poderações...

abaixo as entrevistas com o António Zambujo, Selton Melo
a da Heloisa vem na sequência.









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