segunda-feira, junho 21, 2010

Carta aberta ao desalento

Caro companheiro desalento,


Escrevo-lhe em busca de um fim a nossa relação. Sei que durante um ano, é um dos poucos sentimentos que tenho certeza que não me abandona, mas gostaria muito de findar definitivamente a nossa relação.
Entenda que, não o desprezo, tão pouco o renego e o ignoro tua presença. Sei que está aí e sempre estivestes comigo, mas ando precisando de um tempo, ando precisando por em ordem a minha vida, ando precisando rever meus conceitos. E para isso, companheiro, não posso permitir que estejas assim tão presente em mim.
Tua presença, meu caro tem me causado noites de pouco sono, cansaço excessivo e doses cavalares de outros temperos amargos da vida. Por culpa tua, ando enxugando lágrimas em maços de cigarros, ando soprando meus sonhos junto com a fumaça, e mordendo os lábios para aliviar as dores da alma.
Espero que não fiques magoado comigo, mas na ultima cartada eu pretendo te abandonar e seguir sozinha, pois tua companhia, já não alimenta mais nem mesmo a poesia.


postado inicialmente em 21/04/2010


2 comentários:

Paulo Tavares disse...

Fabi,
Também quero assinar essa carta aberta.
Abração.

Fabiane. disse...

heheh
À Vontade, paulo!
Vamos somando forças assim!! :)
bração!

please, one moment