quinta-feira, agosto 14, 2008

Soneto Obsoleto

É como se fosse a remissão dos meus pecados
O alivio da minha alma
a redução da minha cruz
O meu cruzar de dedos.

O ponto final é cacofônico
Ressoa tanto, quanto o bater dos sinos da catedral
Cada badalo atinge as paredes do peito
A mesma dor que machuca, leva embora angústias, mágoas e incertezas

Se outrora fiquei sem chão, agora sinto pisar em terra firme
é como se tudo fizesse sentido
é como se, agora, tudo eu estivesse sentindo

É paz e guerra ao mesmo tempo
Dor e alívio para a mesma ferida
Sopro divino


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Dentre as minhas verdades, essa foi a qual eu mais tentei fugir. Hoje eu posso admitir. Hoje eu vou conseguir dormir. Como no filme: Boa noite, boa sorte.

2 comentários:

Anônimo disse...

dorme beeeeeeem!! :)

Anônimo disse...

dorme beeeeeeem!! :)

please, one moment