quarta-feira, agosto 20, 2008

Plin**

E me descubro jornalista.
Ao papel que reneguei, torci o nariz, fiz pouco caso
Agora aqui, à frente desse computador,
contrario
e me deleito com os usos e desusos do verbo.
Num ato praticamente automático, depronto
ligo à luz da uma sala escura,
sopro vida à larvas,
faço delas borboletas atraentes e coloridas.
Me vendo.
Ora pois, quem de nós interessaria-se por larvas?
tão brancas, intediantes e fechadas...
Por mais vulneráveis que sejam,
ão de convir,
que as borbolestas são mais sedutoras
mais reluzentes!
e se sedutor não for, de que vale tanto esmero.
Caso contrário, prefiro nem entrar na sala
deixo as luzes apagadas.
Aí me dirias que esse é meu declinio ao visível
pois que seja.
declaro, claramente, preferência.
O voô leve, colorido, reluzente, da borboleta
ao marasmo introspectivo da pálida larva.

Um comentário:

Anônimo disse...

to c pena das larvas, pq to me sentindo mto cm uma delas! :P

teamopreta.

please, one moment