esse poema datado novembro do ano passado (2007), é referente a um encantamento da mesma época . Agora - grifo, só agora - que ele já nem faz sentido, em um suspiro ainda meio bobo, é que tenho coragem de publicar... Fica sem título, do que já está claro, não tem mais nada a ser dito!
Alguns minutos de conversa qualquer e o riso fica assim todo frouxo
Uma moleza incontrolável toma conta dela
Os olhos ficam amendoados,
no canto da boca aquela vontade de rir insistente.
Há dias/meses/ quiçá anos atrás, não sentia
Ela se perde
Não perdeu a fala porque é boa em disfarces
mas a voz amansa como uma criança, carente.
Faz bico para tudo que vai falar...
A tentativa de olho no olho é frustada
Aquele azul Cor d'água é tão claro que assusta
Dá medo só de pensar
Vê-los ao fundo um risco
Pode envolver-se friamente
E naquela água ficar adormecidaQue nem o passar dos anos possa recuperar
Lindo e envolvente. Ela frágil e inerentePobre menina, agora embebida no veneno desse escorpião
Que nada tem a ver com aquele do livro
A não ser, por ser atrevido, agressivo e insolente
De maneira que a menina, boba, nem consiga dizer não
De tonta que fica, a pálpebra pesa
O braço adormece e a pele amortece
Coitada, menina inocenteDe repente fica até indecente, se os olhos fechar
Fulgáz, ele ali na frente, fala sem qualquer precedente de amar.Concentrada para não se entregar
Ela tenta dispersar
Mas está tão envolvida, que mal consegue se controlar
Tinha um cronograma, não podia o ignorar!!
Mas aquela voz, aquele olho cor d'àgua
lhe desvia qualquer pensamento e faz a boca salivar
"Beijo!"
O fim da história não se materializa
Ela ainda meio perdida, fecha aos olhos e tenta em si voltar
Ele lhe retirou tanto a energia
Que tudo que ela fazia, já fazia sem pensar
Os deveres, os compromisso, os cronogramas
Ah, depois daquele azul cor d'àgua nem tem como lembrar...
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